Com um crescimento médio de diâmetro de 5cm/ano, o Mogno Africano destaca-se como uma madeira nobre de excelente desenvolvimento. A espécie possui uma formação de cerne acima da média (cerca de 90%), característica que, somada ao tronco retilíneo e sem galhos, resulta em um bom aproveitamento do fuste para serraria.
O crescimento da população mundial e do PIB provocam a elevação do consumo de forma geral. Esse movimento ocasiona a valorização das commodities agrícolas.
A valorização das commodities agrícolas no mundo impacta positivamente o agronegócio brasileiro, que já responde por 22% do PIB nacional. Esse cenário tende a expandir ainda mais uma vez que o Brasil possui boa parte das terras agricultáveis disponíveis no mundo.
No agronegócio brasileiro, o setor florestal apresenta uma grande oportunidade. Nesse cenário, podemos destacar o nicho de madeiras nobres no qual a queda da oferta está provocando a elevação dos preços.
E apesar da queda de oferta e aumento de preços das madeiras nobres, a área de florestas plantadas do país é concentrada na produção de Pinus e Eucalipto. Isso gera a necessidade de plantios de espécies de maior valor agregado, que é o caso do Mogno Africano (Kaya ivorensis).
O reflorestamento é a melhor solução para atender a demanda dos mercados nacional e internacional por madeiras nobres. É por esse motivo que a Ouro Verde desenvolve um projeto que promove o manejo sustentável de Mogno Africano.
Com um crescimento médio de diâmetro de 5cm/ano, o Mogno Africano destaca-se como uma madeira nobre de excelente desenvolvimento. A espécie possui uma formação de cerne acima da média (cerca de 90%), característica que, somada ao tronco retilíneo e sem galhos, resulta em um bom aproveitamento do fuste para serraria.
O gráfico demonstra o quanto as madeiras nobres são mais valorizadas que as culturas convencionais. O preço do Mogno
Africano tende a seguir essa média.
O Mogno Africano não sofre ataque de pragas e doenças de difícil controle e que causem danos econômicos. Ao contrário do mogno nacional, por exemplo, o Khaya Ivorensis não sofre ataque da broca do ponteiro (ocasionada por inseto que se alimenta da gema apical impedindo o desenvolvimento da planta). O clima quente e seco do norte de Minas dificulta o ataque de fungos. Esses fatores também contribuem para a segurança do empreendimento.
O Mogno Africano é uma madeira de excelente qualidade. Por isso, ela é utilizada na fabricação de móveis de luxo, construção naval, instrumentos musicais e outros produtos de maior valor agregado.
O vegetal apresenta excelente adaptação ao solo brasileiro. O local escolhido para o plantio do mogno Africano – Lassance, no norte de Minas – apresenta características consideradas ideais para o cultivo, com uma altitude de 570m, altos índices de temperatura e relevo predominantemente plano. A proximidade com o Rio das Velhas possibilita a irrigação de todo o plantio.
O selo FSC atesta a sustentabilidade e viabilidade econômica do plantio. Tal certificação, com validade de 5 anos, será solicitada no ano do primeiro corte. Ela garantirá maior valor agregado ao produto e, consequentemente, um preço maior na venda.